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terça-feira, 30 de março de 2010

A Filha do Demônio



Autoria: Ronaldo Ciambroni
Direção: Atílio Riccó
Período de exibição: 03/03/1997 a 07/03/1997
Horário: 20 horas
Nº de capítulos: 5

Elenco:
Patrícia de Sabrit - Ana
Luiz Carlos de Moraes - Mário
João Vitti - o Demônio
Liza Vieira - Diná
Monique Lafond - Rachel
Ruthinéa de Moraes - Evani
Alice de Carli
Carlos Meceni
Eloísa Elena
Gustavo Machado
Níveo Diegues
Rui Minharro
Sílvia Pompeo
Tânia Secker

A Trama:
A alma de Ana foi vendida ao Demônio por seu pai, Mário, um vendedor de pentes da Praça da Sé, em São Paulo. Casado com Lurdes, uma mulher simplória, ele faz o pacto em troca de US$ 100 mil.
Enquanto o pai lucra com a venda em troca de dinheiro e diversão com mulheres, a filha cresce bastante atormentada e agressiva por causa desse pacto.

Produção:
- Primeira produção dramatúrgica da Record desde O Espantalho, telenovela de 1977.
- Também foi a primeira minissérie religiosa exibida pela emissora, de uma série de outras que viriam a ser produzidas entre 1997 e 1998.
- A minissérie divulgava a Igreja Universal do Reino de Deus através de um tema polêmico. O tema mostrado em A Filha do Demônio, como não podia deixar de ser, foi o satanismo.

Curiosidades:
- Em 5 de março de 1997, no jornal Folha de São Paulo, o escritor Marcelo Rubens Paiva fez uma crítica sobre a minissérie:

"Era de se esperar. A Filha do Demônio, nova minissérie da Rede Record, que estreou nesta semana, é tão ruim que é ótima. Atingiu 5 pontos de audiência - cerca de 400 mil telespectadores na Grande Sâo Paulo. Os cenários são escarnecidos, os efeitos especiais, grotescos, os diálogos, impagáveis. Habituado a um padrão de novela de alta qualidade e rotatividade, o espectador brasileiro está à frente de um dilema: isso é para ser levado a sério? O enredo é baseado no clássico mito do homem que barganha com o demo. (…) O grande vilão do primeiro capítulo é o restaurante, templo da gula. Para os autores, um pobre com dinheiro passa a frequentá-lo. Talvez seja uma mensagem subliminar, afinal, um restaurante rouba fregueses, digo, fiéis dos cultos da Igreja Universal, dona da emissora. No capítulo seguinte, a criancinha cresce. Quinze anos depois. Em cena, Patrícia de Sabrit, cuja personagem envolve-se com tóxico e sexo. É o preço cobrado pelo "capeta". A Record descobriu a pólvora. Com suas limitações, não dá para imitar a Globo. Não há recursos para uma produção sofisticada. Resolveu, então, partir para um estilo próprio, escancarando. Está de parabéns. E engole em seco aquele que imaginava que o gênero havia se esgotado."

-Foi reprisada em 2000, durante a programação evangélica das madrugadas da Record e da Rede Mulher.

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