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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Maysa - Quando Fala o Coração


Autoria: Manoel Carlos
Escrita por: Manoel Carlos e Angela Chaves
Colaboração: Maria Carolina e Mariana Torres
Direção dos musicais: Mário Meirelles
Direção geral e de Núcleo: Jayme Monjardim
Período de exibição: 05/01/2009 – 16/01/2009
Horário: 22h10
Nº de capítulos: 9

Elenco:
Ângela Dip – Inah Monjardim
Beto Matos - Régis
Caio Sóh – Guto (Augusto)
Cristiane Carniato - Marlene
Cristine Perón - Beta
Denise Weinberg – Amália Matarazzo
Eduardo Semerjian – André Matarazzo
Fátima Montenegro - Yvone
Larissa Maciel - Maysa
Jayme Matarazzo Filho – Jayme Monjardim
Marat Descartes – Carlos Alberto
Mateus Solano – Ronaldo Bôscoli
Melissa Vettore - Gabriela
Nelson Baskerville – Monja (Alcebíades Monjardim)
Pablo Bellini – Miguel Azanza
Priscilla Rozenbaum - Ana
Rogério Falabella – Andrea Matarazzo
Simone Soares – Nina (Miss Israel)

As crianças
André Matarazzo – Jayme Monjardim
Gabriel Haua
Michael Nix - Cibidinho
Michel Joelsas
Pedro Damas
Thayná Elisa Borges - Maysa

Participações
Adriana Quadros
Adriano Garib – Roberto Corte Real
Alcemar Vieira
Alexandra Plubins
Alice Fernandes
Ana Barroso
Andrea Murucci
Anja Bittencourt
Antonio dos Santos
Antonio Mendel
Arnaldo Marques – Walter Silva (Pica-pau)
Arthur Schreinert
Bartholomeu Di Haro
Camille Persek
Carla Rosa
Carlos Meceni
Claudio Galvan – Silvio Caldas
Claudio Tizo
Cyrano Rosalém
Emmanuel Pasqualini
Fabíula Nascimento
Federico Erdocia
Fernanda Avellar
Gerson Lobo
Glauce Graieb – amiga de Amália
Gustavo Novaes
Gustavo Trestini – Cibidinho (irmão de Maysa)
Gustavo Vaz
Jennicer Hayworth
Joelson Gusson
Liana Naomi
Lorenzo Martini
Luiz Carlos Ayres – (Cibidinho)
Malu Rocha – Dona Rosa
Marcelo Assumpção
Marcelo Torreão
Marcos Azevedo
Maria Salvadora
Marta Cotrim
Michelle Bouvier
Mila dos Santos Barbosa
Monalisa Gomes
Munir Kanaan
Murilo Grossi
Natalio Maria
Nilvan Santos
Nivea Semprini
Orion Ximenes
Pablo Padilha
Pablo Uranga
Patricia Pichamone
Paula Ribas
Paula Santoro
Paulo Rezende
Paulo Vespúcio
Raul Veiga
Ricardo Soares
Roberta Almeida
Rogério Barros
Rubem de Bem
Sarito Rodrigues – Elizeth Cardoso
Saulo Rodrigues
Sérgio Stern
Simone Iliescu
Sofia Torres
Vania Veiga
Vitor Frade
Vitor Gonçalo
Zé Renato

A Trama:
- Minissérie em nove capítulos, de autoria de Manoel Carlos, escrita por ele e Angela Chaves, Maysa – Quando Fala o Coração contou a história da cantora e compositora Maysa Monjardim Matarazzo, um dos grandes mitos da música brasileira. A trama teve direção geral e de núcleo de Jayme Monjardim, único filho da cantora, e foi estrelada pela atriz gaúcha Larissa Maciel, até então desconhecida do grande público.
- Rebelde desde a adolescência, quando causou escândalo ao usar calças compridas, fumar na rua e se maquiar aos 13 anos, Maysa tinha a voz grave, sedutores olhos azuis - "oceanos não-pacíficos", como definiu o poeta Manuel Bandeira em um poema feito para a cantora - e nenhuma reserva em se expor. Embora educada em regime de internato, em um colégio de freiras, transformou-se em uma mulher inovadora. Ela reunia características díspares como generosidade, egoísmo, humildade, orgulho, amor e agressividade.
- Maysa começou a compor desde cedo, mas suas composições ficavam restritas aos diários e anotações íntimas. Cantava apenas em casa, nas muitas festas oferecidas por seus pais, Inah (Ângela Dip) e Monja (Nelson Baskerville). Boêmio, o pai convivia com muitos artistas e sempre promovia saraus em sua casa.
- Aos 17 anos, Maysa casou-se com o bilionário André Matarazzo (Eduardo Semerjian), poderoso empresário da indústria brasileira, quase 20 anos mais velho do que ela. Com ele, teve seu único filho: Jayme Monjardim Matarazzo. Encantado por Maysa desde a primeira vez que a viu, André Matarazzo sempre esteve presente em sua vida – desde que ela ainda era uma criança. Os anos se passaram e a jovem Maysa foi se apaixonando por André. Os dois assumiram publicamente o compromisso na sua festa de aniversário de 17 anos. Pouco tempo depois, em uma sessão de cinema, ele a pediu em casamento. Eles se casaram na Catedral de São Paulo e passaram a lua-de-mel na Europa.
- O casamento, porém, não foi suficiente para deixar Maysa feliz. Ela tinha outros sonhos. Além disso, sentia-se sozinha na mansão dos Matarazzo, não conseguindo se adaptar ao ambiente tradicional, diferente do clima festivo da casa dos pais. A repressão ostensiva, os compromissos profissionais do marido e as críticas da sogra, a matriarca Amália Matarazzo (Denise Weinberg), agravaram sua solidão. A mãe de André era radicalmente contra os anseios artísticos da nora, cujo talento foi descoberto quando Maysa ainda estava grávida. Na época, ela recebeu uma proposta para gravar um disco com letras e músicas de sua autoria. O marido imediatamente se opôs, mas acabou cedendo, desde que a gravação fosse beneficente e realizada somente após o nascimento do filho.
- O disco foi lançado e fez enorme sucesso. Logo surgiram convites para apresentações, participações em programas e gravações de novos discos. Os conflitos do casal se acirraram, culminando com a separação, um grande escândalo para uma época em que não existia o divórcio. Casada em regime de separação total de bens, Maysa não herdou nada nem quis receber mesada do ex-marido. Partiu em busca da sua realização profissional.
- Maysa viveu um período conturbado após a separação. Suas músicas eram um sucesso - ela era uma das cantoras mais bem pagas do Brasil na época -, mas a artista se excedia nas noitadas, na bebida alcoólica, nos moderadores de apetite, e nos romances, que se tornavam públicos. Um desses relacionamentos amorosos foi com o compositor Ronaldo Bôscoli (Mateus Solano). Embora o romance tenha durado poucos meses, o personagem aparece em oito dos nove capítulos da minissérie. Segundo o autor Manoel Carlos, apesar do breve romance com a cantora, Bôscoli teve grande importância na carreira musical de Maysa ao apresentá-la à Bossa Nova, que a fez mudar sua maneira de cantar. A música O Barquinho, de Bôscoli e Roberto Menescal, foi uma das muitas músicas do compositor que ela gravou. Maysa foi uma das primeiras grandes cantoras a abraçar o novo ritmo brasileiro e a divulgá-lo no exterior.
- Manoel Carlos contou que Maysa teve pelo menos sete romances palpitantes mas, por questões dramatúrgicas, ele escolheu apenas quatro para explorar na trama. Ele usou o mesmo recurso em relação aos países visitados pela cantora: ela viajou pelo mundo inteiro, mas o autor optou por citar apenas Paris, Buenos Aires, Lisboa e Espanha, onde Maysa chegou a morar.
- Além de André Matarazzo e Ronaldo Bôscoli, mais dois homens que passaram pela vida de Maysa ganharam personagens na trama: o espanhol Miguel Azanza (Pablo Bellini), que a cantora conheceu quando ele ainda era casado e com quem viveu por quase dez anos; e o ator Carlos Alberto (1925-2007), interpretado por Marat Descartes. Ele conviveu com a cantora em seus últimos anos de vida, quando ela construiu uma casa em Maricá, cidade do litoral do Rio que transformou em seu refúgio. Na trama, Miguel rompeu com Maysa e decidiu voltar para a Espanha ao perceber que ela se interessara por Carlos Alberto.
- Críticos da minissérie lamentaram a ausência da cantora Nara Leão na história. Na vida real, ela rompeu com o noivo Ronaldo Bôscoli ao saber que ele estava tendo um caso com Maysa. Na ficção, porém, Nara Leão foi renomeada e virou uma atriz de teatro amador. Segundo Manoel Carlos, a mudança foi pedida pela família da cantora. Outras identidades também foram preservadas ou trocadas em respeito às pessoas que preferiram não ser citadas, como foi o caso da segunda mulher de André Matarazzo, que era miss e não modelo, como apareceu na minissérie. Além disso, o autor condensou várias pessoas na figura da secretária Ana (Priscilla Rozenbaum). Maysa teve várias secretárias no decorrer de sua carreira, mas Manoel Carlos optou por juntar todas em uma só.
- Apesar de Maysa ter se relacionado com outros homens, a minissérie mostrou que o amor de sua vida foi Eduardo Mattarazo. Em cena exibida na trama, ela estava em turnê na Europa, consolidando sua carreira internacional quando, durante um show no Cassino Estoril, em Portugal, ficou sabendo da morte do ex-marido. Maysa contou o que aconteceu à platéia e pediu licença para cantar a música preferida de André: Hino ao Amor (Hymne à l’Amour), eternizada por Edith Piaf.
- Maysa não fez sucesso apenas no Brasil. Seu talento conquistou fãs pelo mundo inteiro. A cantora morou muitos anos fora do país e viajou em turnês internacionais que passaram pela América do Sul, América Central, Estados Unidos, vários países da Europa e da África. Culta e muito bem informada, apesar de não ter cursado além do 2º ano ginasial, cantava e falava fluentemente francês, inglês, espanhol e italiano. Ela gravou músicas internacionais como I Love Paris (Cole Porter), Light My Fire (The Doors), Besame Mucho (da mexicana Consuelo Velasquez) e Ne me quitte pas, do franco-belga Jacques Brel, uma das canções mais marcantes de sua carreira. A minissérie mostrou alguns desses shows, escolhidos pelo autor Manoel Carlos, como os do King’s Club em Buenos Aires, do Cassino Estoril em Portugal e do Olympia de Paris. Também foram mostrados shows marcantes feitos no Brasil, como um dos muitos que a cantora fez no Golden Room, no Copacabana Palace, e a antológica apresentação realizada na casa de espetáculos Canecão, após Maysa voltar ao país depois de uma longa temporada na Europa.
- A minissérie também abordou o sofrimento e a culpa de Maysa em relação ao filho, Jayme. O menino sempre se ressentiu da ausência da mãe na infância, já que ela vivia viajando em turnês. Depois da morte do pai, Jayme passou sete anos em um internato na Espanha. Dois deles vivendo sozinho até descobrir que a mãe voltara a morar no Brasil e nem o avisara. Ele resolveu voltar ao seu país e, ao chegar no aeroporto, encontrou um taxista o esperando, no lugar da mãe. Na casa de Maysa, em Maricá, os dois tiveram uma discussão séria e Jayme disse que não a considerava mais sua mãe. Determinado, rompeu com ela e pediu a emancipação aos 15 anos.
- Passado algum tempo, Jayme voltou à casa de Maricá para entregar à mãe seu convite de casamento. Maysa argumentou que ele ainda era muito jovem para casar, mas ele estava decidido. Quando o rapaz foi para o aeroporto viajar em lua-de-mel, Maysa apareceu no saguão e eles tiveram uma conversa emocionante, de perdão e arrependimento. Os dois se abraçaram e Jayme viajou. Foi a última vez que mãe e filho se viram.
- Maysa morreu prematuramente em um acidente de carro na ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, aos 40 anos, no dia 22 de janeiro de 1977. Ela estava dirigindo para sua casa em Maricá. Socorrida, não resistiu e morreu a caminho do hospital. Muitos são os rumores que surgiram em torno do acidente, já que eram notórios os momentos de embriaguez e as tentativas de suicídio da cantora. Mas tudo indica que foi uma fatalidade, já que Maysa estava sóbria e vivendo uma fase mais tranquila, cercada pela natureza e dedicada a hobbies como a leitura e a pintura. A minissérie defendeu essa versão.

Produção:
- Para mergulhar no farto material biográfico de Maysa, guardado com cuidado por Jayme Monjardim, Manoel Carlos contou com a colaboração da pesquisadora Mariana Torres. Foram pesquisados mais de três mil fotos, recortes de jornais e revistas, centenas de vídeos com imagens de arquivo de várias emissoras, além das páginas originais do diário da cantora. Durante a carreira, Maysa colecionou fitas de vídeo, recortes de jornal e páginas de revistas que falavam sobre ela, material também usado na pesquisa. A minissérie ainda usou como base de consulta a biografia Maysa - Só Numa Multidão de Amores, de Lira Neto.
- Larissa Maciel mergulhou intensamente no processo de preparação para viver Maysa. Leu diversas vezes o diário da cantora e tudo que foi publicado sobre ela na imprensa, além de tomar contato com objetos pessoais, fotos, entrevistas e DVDs com shows e especiais de TV. Durante seis meses, a atriz teve aulas de canto e corpo e sessões de fonoaudiologia, treinando um timbre mais grave. Na reta final, fez treinamentos específicos para as cenas de shows. Um software aproximou a voz falada de Larissa da voz de Maysa. A atriz dublou a cantora nas cenas de canto.
- A atriz levava, em média, uma hora e meia para se caracterizar. Ela teve de usar muitas perucas, uma para cada época; mudar o formato das unhas e das sobrancelhas; e também engordar um pouco, usando enchimento para a fase em que Maysa estava mais gorda. Em cena, fumava cigarro sem nicotina (Maysa fumava muito). O filme Piaf – Um Hino ao Amor (La Môme, 2007), de Olivier Dahan, foi uma das referências usadas por Larissa Maciel para realizar o trabalho na minissérie.
- O caracterizador Fernando Torquatto deu especial atenção aos olhos da atriz – os olhos expressivos eram a marca registrada de Maysa. Ao longo dos três meses de gravação da minissérie, Larissa usou mais de dez delineadores, cem pares de cílios postiços e vários modelos de peruca para viver a cantora dos 15 aos 40 anos. Maysa mudava muito de visual.
- Maysa – Quando Fala o Coração foi uma porta de entrada para talentos desconhecidos do grande público. Jayme Monjardim foi em busca de atores com carreira consolidada no teatro e no cinema para formar o elenco da minissérie. Semelhança física foi um dos pontos mais exigidos na escalação. Além da própria Larissa Maciel, cria do teatro, também tinham intimidade com os palcos os atores Mateus Solano, Nelson Barskerville, Angela Dip (Inah), Priscilla Rozenbaum, Eduardo Semerjian, Denise Weinberg e Marat Descartes. Para viver o casal de espanhóis Miguel e Gabriela Azanza, o diretor escalou o ator argentino Pablo Bellini, que vive há anos no Brasil, e a brasileira Melissa Vettore, que morou seis meses em Barcelona. Com isso, garantiu um sotaque espanhol à dupla.
- O figurino assinado por Marília Carneiro e Lúcia Daddario passeou por várias tendências, já que a minissérie abrangeu três décadas (1940/1950, 1960 e 1970). Foram idealizados mais de 70 figurinos diferentes apenas para Larissa Maciel. Nos anos de 1950 e 1960, Maysa usou roupas sóbrias e escuras. Já nos anos 1970, quando estava mais magra, adotou as túnicas e os vestidos marroquinos. Segundo as figurinistas, a cantora não tinha problemas com o visual. Mesmo quando estava mais gordinha, mostrava os braços, o colo e ia à praia.
- Seguindo a abordagem realista da minissérie, a direção optou por filmar as cenas externas em edifícios históricos que retratam a alta sociedade das três décadas enfocadas na história. Foram usados como locações o hotel Copacabana Palace, o Hotel Glória, a Casa Julieta de Serpa, o MAM (Museu de Arte Moderna), o Palácio Gustavo Capanema, o Palácio Itamaraty e a Reitoria da UFRJ. O Palácio Laranjeiras – residência oficial do Governador do Rio de Janeiro - serviu de cenário para o interior da mansão da família Matarazzo. A direção de arte teve apenas de acrescentar flores, louças e pratarias para melhor ambientar o local.
- Os grandes shows retratados na trama foram gravados no Palácio Quitandinha, em Petrópolis, na região serrana do Rio. A fachada da mansão Matarazzo, que era situada na Avenida Paulista, em São Paulo, teve como locação uma avenida com casas de época, no mesmo município. O diretor Jayme Monjardim ainda abriu as portas de sua casa em Maricá, construída pela cantora, para realizar as cenas finais da minissérie.
- Maysa – Quando Fala o Coração foi rodada com moderna tecnologia de alta definição, com câmeras que ainda estavam em teste no mundo inteiro. Para conferir maior sofisticação às cenas, foi convidado o consagrado diretor de fotografia Affonso Beato, responsável por Tudo sobre Minha Mãe (Todo sobre Mi Madre, 1999) e Carne Trêmula (Carne Trémula, 1997), filmes do espanhol Pedro Almodóvar, e A Rainha (The Queen, 2006), dirigido pelo inglês Stephen Frears.
- A minissérie teve cenas gravadas na Espanha, na França e em Portugal.

Curiosidades:
- Maysa – Quando Fala o Coração contou com a participação de dois filhos do diretor Jayme Monjardim, que interpretaram o próprio pai em diferentes momentos da história: André Matarazzo, de 10 anos, filho do diretor com a atriz Daniela Escobar, e Jayme Matarazzo, de 22 anos, que também trabalhou como assistente de direção da minissérie.
- A atriz Larissa Maciel, intérprete da protagonista, nasceu exatamente no ano em que Maysa morreu, em 1977, e tem uma grande semelhança física com a cantora. Ela foi escolhida em testes entre mais de 200 atrizes. Formada em interpretação teatral pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com mais de dez anos de experiência no teatro e participações em curtas e projetos de dramaturgia na RBS (emissora afiliada da TV Globo no Sul), Larissa foi alçada à fama, destacando-se como uma das revelações da TV.
- Maysa – Quando Fala o Coração é considerada pelo diretor Jayme Monjardim como o trabalho mais importante de sua vida. À época das gravações, ele afirmou que se preparou a vida toda para esse projeto. Seu primeiro trabalho como diretor foi um curta-metragem sobre a história da mãe, em 1979 - uma homenagem após dois anos de sua morte. Em 1983, ele preparou um especial sobre a cantora para a Rede Bandeirantes.
- Nas cenas que reproduziram o show de Maysa no Canecão, Larissa Maciel usou a roupa original da apresentação, uma túnica azul bordada. A roupa, guardada por Jayme Monjardim, estava impecável e serviu perfeitamente na atriz.
- A Globo Livros editou uma obra com fotos da cantora e bastidores da minissérie, nos moldes que Jayme Monjardim desenvolveu em outras produções, como O Clone e Olga.
- Uma das idéias do diretor era transformar a minissérie em filme, para exibição nas salas de cinema.
- Na esteira do programa, foram relançados dois livros sobre a cantora: Maysa, uma edição independente, de José Roberto Santos Neves; e Meu Mundo Caiu - A Bossa e a Fossa de Maysa, de Eduardo Logullo.
- A minissérie foi lançada em DVD em abril de 2009.

Trilha sonora:
- A minissérie teve como temas de abertura as canções Demais, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, e Meu Mundo Caiu, de autoria da própria cantora e um de seus grandes sucessos.
- A Som Livre lançou o CD duplo Maysa - Quando Fala o Coração, reunião de 27 gravações feitas pela cantora entre 1956 e 1974, indo do primeiro ao último dos 18 álbuns lançados pela intérprete. A trilha contém o registro ao vivo de sua interpretação de Ne Me Quitte Pas, clássico de Jacques Brel.


Fonte: Memória Globo

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