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quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Amor Segundo B. Schianberg



Roteiro: Maurício Paroni de Castro
Direção: Beto Brant
Supervisão de núcleo dramaturgia: Pedro Vieira
Co-produção TV Cultura e SESC
Exibição: 05/07/2009
Emissora: TV Cultura
Horário: 22h00
Nº de Capítulos: 4

Elenco:
Gustavo Machado - Feliz
Marina Previato - Gala
Felipe Ehrenberg - Benjamin Schianberg
Paula Cohen
Gero Camilo
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Como num reality show, a minissérie de quatro episódios acompanha a construção desde o início de um relacionamento amoroso no interior do apartamento onde acontecem os encontros do casal. Diálogos profundos, poéticos ou vazios, a trama é narrada por meio dos dramas, tristezas, confidências e momentos de amor de dois jovens urbanos.

O Amor Segundo B. Schianberg foi inspirado em um perso­nagem do romance Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios, de Marçal Aquino, parceiro de Brant em diversas produções (O Invasor e Ação entre Amigos).

Personagem secundário do romance de Aquino, Benjamim Schianberg é um psicanalista e professor universitário cujo principal interesse é refletir sobre o comportamento amoroso a partir de observações da realidade. Ele também é o terceiro personagem da minissérie (interpretado por Felipe Ehrenberg) presente apenas no áudio como narrador. O elenco do espetáculo Navalha da Carne (dirigido por Pedro Granato) também faz uma espécie de figuração no início da minissérie.

A proposta ousada de Beto Brant, de construir uma narrativa sem similar na história da teledramaturgia brasileira, foi encampada de imediato por Marina e Gustavo. “Eles sequer se conheciam quando aceitaram participar do projeto,” diz o cineasta. “A ideia desde o início foi confiná-los em uma locação e deixar a história fluir.” O diretor pouco interferiu, a não ser por alguns telefonemas e torpedos. “O resultado foi melhor do que o esperado. A história foi se desenvolvendo naturalmente com o humor refinado de Gustavo e as tiradas inteligentes de Marina”.

Beto Brant considera esta a sua experiência mais desafiadora. “Eu nunca havia trabalhado em TV, mas tinha vontade de me arriscar. Aceitei encarar por que a proposta era testar novos tipos de linguagem na dramaturgia,” diz Brant. “A liberdade que tive para fazer O Amor Segundo B.Schianberg foi parecida com a que temos no cinema”.

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