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quarta-feira, 31 de março de 2010

Queridos Amigos



Autoria: Maria Adelaide Amaral
Colaboração: Letícia Mey
Direção: Vinícius Coimbra , Flávia Lacerda
Direção geral: Denise Saraceni e Carlos Araújo
Direção de Núcleo: Denise Saraceni
Período de exibição: 18/02/2008 – 28/03/2008
Horário: 23h
Nº de capítulos: 25

Elenco:
Aida Leiner - Flora
André Frateschi - Fausto
André Luiz Frambach - Davi
Aracy Balabanian - Teresa
Bruno Garcia - Pedro
Celso Frateschi - Hélio
Cláudio Jaborandy - Ramiro
Dan Stulbach - Léo
Débora Bloch - Lena
Denise Fraga - Bia
Domingos Meira - Lucca
Drica Moraes - Vânia
Ednei Giovenazzi - Nicola
Emilio de Mello - Guto
Fernanda Machado - Lorena
Fernanda Montenegro - Iraci
Flávio Bento - Gil
Frank Borges - Alisson
Guilherme Weber - Benny
Henrique Ramiro - Chico
Igor Rudolf - Luís Carlos
Jacqueline Dalabona - Heloísa
Joelson Medeiros - Pingo
Juca de Oliveira - Alberto
Lucas Margutti - Duda
Luiz Carlos Vasconcelos - Ivan
Luli Miller - Márcia
Malu Galli - Lúcia
Marco Pigossi - Bruno
Marcelo H - Binho
Maria Luisa Mendonça - Raquel
Matheus Nachtergaele - Tito
Mayana Neiva - Karina
Mayara Constantino - Betânia
Mila Moreira - Marlene
Nathalia Timberg - Ester
Nelson Diniz - Oscar
Odilon Esteves - Cíntia
Ravi Lacerda - Severino
Regina Remencius - Regina
Ricardo Monastero - Brenda
Rodolfo Bento - Caetano
Sidney Santiago - Jurandir
Tamara Ribeiro - Marina
Tarcísio Filho - Rui
Tatiana Alvim - Camila
Tato Gabus Mendes - Fernando
Thavyne Ferrari - Rosa
Thiago Oliveira - Igor
Tuna Dwek - Nancy

A Trama:
- Maria Adelaide Amaral adaptou para a televisão um romance de sua própria autoria, Aos Meus Amigos, publicado em 1992.
- A trama de Queridos Amigos se passa em 1989, entre os últimos dias de outubro e 20 de novembro de 1989, e conta a história de um grupo de amigos que se reencontram após muitos anos. A narrativa começa com um sonho de Léo (Dan Stulbach). Ele está doente e sonha com sua morte. No sonho, encontra-se com os amigos de juventude, aos quais se refere como família. Ao acordar, Léo decide organizar uma festa para reunir novamente aquelas pessoas importantes e queridas que passaram por sua vida. Léo está doente, mas não quer se tratar. Suspeita que tem esclerose múltipla, mas não faz exames para confirmar a doença, muito menos para identificar o tratamento necessário. Léo decide que irá morrer e quer transformar sua morte em uma obra de arte. Motivado pelo reencontro com os amigos, faz questão de ir pessoalmente atrás de cada um para fazer o convite.
- Léo é um homem inteligente, generoso e melancólico. Atuou em vários ramos: literatura, cinema, publicidade, mas nunca se sentiu satisfeito, apesar do sucesso que conquistou. Cético, inquieto e anarquista, Léo é judeu, mas não pratica a religião. Rico, e sofisticado, trocou as noites na cidade pela tranqüilidade de uma casa na serra. Há muitos anos, mora isolado na Serra da Cantareira ao lado da jovem Karina (Mayana Neiva). Léo não revela a ninguém que está doente.
- O grupo de amigos é formado por Lena (Débora Bloch), Ivan (Luiz Carlos Vasconcelos), Bia (Denise Fraga), Pedro (Bruno Garcia), Benny (Guilherme Weber), Tito (Matheus Nachtergaele), Vânia (Drica Moraes), Raquel (Maria Luisa Mendonça), Pingo (Joelson Medeiros), Lúcia (Malu Galli) e Rui (Tarcísio Filho). Eles viveram os anos de ditadura militar no Brasil, e praticamente todos se envolveram direta ou indiretamente com política. Além disso, devido aos anos de convivência e aos momentos importantes que passaram juntos, têm uma intimidade enorme uns com os outros. Mesmo com o afastamento de muitos anos, o carinho e a intimidade ficam evidentes ao se reencontrarem no almoço promovido por Léo. Mas nem tudo acaba bem, pois além do sentimento de alegria pelo reencontro, lembranças do passado, situações embaraçosas e mal resolvidas vêm à tona.
- Lena sofre ao perceber que ainda é apaixonada por Ivan, seu amante anos atrás, por quem sofreu muito. Ao se verem novamente, percebem que a atração entre eles continua forte. Lena tenta resistir a Ivan, mas não consegue. Artista plástica, ex-esposa de Guto (Emílio de Mello) e mãe de Marina (Tamara Ribeiro), Lena é uma mulher atraente e intensa, com dificuldades de manter uma relação afetiva estável. Talentosa, acabou trocando a pintura a óleo, sua paixão, por aquarelas que vende para estabelecimentos comerciais. Quando seu casamento já não ia bem, Lena se apaixonou por Ivan e largou tudo para ficar com ele. Ivan, no entanto, não teve a mesma coragem de sua amante e até hoje vive um casamento de fachada com Regina (Regina Remencius). Por conta da separação, Lena acabou perdendo o amor de sua filha, que nunca perdoou a mãe. Marina foi criada pela amargurada avó, Teresa (Aracy Balabanian), e por Guto. Léo é o único homem com quem Lena se desarma e confia plenamente. Ela foi o amor dele na adolescência e os dois acabaram se tornando grandes amigos.
- Do grupo, Bia talvez seja a mais sensível. Estuda astrologia e budismo para aprender a conviver com a dor e os traumas irreparáveis dos dias em que foi violentada no Doi-Codi. Bia foi presa em maio de 1974 quando saía da Escola de Arte Dramática, onde estudava. Não tinha grande envolvimento com a luta contra a ditadura, mas acabou sofrendo violentamente com a tortura. Apesar de tudo, é uma mulher meiga, que ainda acredita em um grande amor. Desempregada, Bia voltou para a casa de sua mãe, Iraci (Fernanda Montenegro), com quem tem uma relação conturbada. Iraci questiona o fato de Bia não ter tido sucesso em sua vida profissional e amorosa. Apesar disso, está sempre está ao seu lado. Segundo Bia, o que a impede de ser plenamente feliz é o mau posicionamento de Saturno no seu mapa. Bia fica eufórica com o reencontro do grupo de amigos e é a primeira a chegar na casa de Léo. Ansiosa para encontrar um grande amor, ela se interessa por Pedro, mas não é correspondida.
- Pedro ficou viúvo de Márcia (Luli Miller), seu grande amor, e desde então, acabou se isolando dos amigos e da realidade, vivendo em total desordem e abandono. Escritor talentoso, nunca mais conseguiu produzir nada. Seu primeiro livro, publicado pela editora de Benny, falava sobre os porões da ditadura militar no Brasil e se tornou best-seller, com edições traduzidas em todo o mundo.
- Benny é o que mais destoa do grupo de amigos no almoço organizado por Léo. Homossexual assumido, Benny comparece acompanhado do transexual Cíntia (Odilon Esteves), já que Léo havia pedido a ele que não levasse seu novo namorado, Jurandir (Sidney Santiago). Ácido e arrogante, ele decide dizer verdades para os amigos, causando desconforto geral. Dono de uma editora, Benny é um homem inteligente e culto, filho de família rica, que não recebeu amor dos pais. O sentimento de não-pertencimento ao mundo fez de Benny um niilista. Ele vive como se estivesse num eterno jogo de roleta-russa. Apesar do comportamento autodestrutivo e da descrença absoluta em tudo, Benny tem atitudes solidárias com aqueles que ama. Na década de 1970, por exemplo, publicou o primeiro livro do amigo de juventude Pedro, quando nenhuma editora se arriscava a lançar uma história sobre porões da ditadura militar. Anos depois, Benny revelará a Pedro que o amava, aproveitando o descuido do amigo para roubar-lhe um beijo. O gesto deixa o escritor furioso, e os dois discutem violentamente. Em outra demonstração de solidariedade, Benny ajuda Iraci a tirar Bia da prisão, pedindo ao pai que intercedesse junto a um general. Benny tem dificuldades em expressar seus sentimentos e age como uma criança. Léo, seu amigo mais antigo, sabe que suas provocações são, na realidade, um pedido de socorro.
- Tito precisa encarar o atual marido de sua ex-mulher, Vânia, e ver o carinho que seus dois filhos, Luís Carlos (Igor Rudolf) e Rosa (Thavyne Ferrari), têm por ele. Fernando (Tatu Gabus Mendes) é o oposto de Tito, o que o irrita mais ainda. Dono de uma empresa de informática, é um típico novo-rico que aplica dinheiro na bolsa de valores e adora presentear a mulher e os enteados com presentes caros. O jornalista Tito é comunista ferrenho, acredita piamente na cartilha marxista e tem orgulho de seu engajamento político. Foi devido a esse engajamento extremado que o casamento com Vânia acabou não dando certo. Apesar do amor pela família, as inúmeras noites que gastava na militância o afastaram da mulher e dos filhos.
- Mãe de quatro filhos, Betânia (Mayara Constantino), Chico (Henrique Ramiro) e os gêmeos Caetano (Rodolfo Bento) e Gil (Flávio Bento), Raquel é uma mulher extremamente feliz com o marido, Pingo, a vida de dona-de-casa e tudo que os dois construíram juntos ao longo dos anos de casamento. Ela nem desconfia que Pingo, chefe de departamento de uma faculdade, professor de literatura de pós-graduação e grande apreciador de poesia, vive tendo casos com suas alunas. Sua paixão atual é a bela e voluntariosa Lorena (Fernanda Machado). Lorena vive cobrando que Pingo se divorcie para os dois viverem juntos.
- O casal mais admirado do grupo é Lucia e Rui. Casados há anos, os dois vivem em um eterno romance. Rui é médico e, com seu bom-humor e simpatia, logo entrou para a “família” de amigos de sua mulher, Lúcia, uma psicanalista bem sucedida. Pai dedicado de Bruno (Marco Pigossi), Igor (Thiago Oliveira) e Camila (Tatiana Alvim), Rui ama Lúcia e seu casamento equilibrado e feliz. Ele sabe da doença de Léo e não se conforma com a decisão do amigo de ter escolhido morrer. Durante algum tempo, Rui não revela ao grupo a doença de Léo e insiste, em vão, que ele se trate com Dra. Heloísa (Jacqueline Dalabona), especialista em esclerose múltipla.
- A ex-mulher de Léo, Flora (Aida Leiner), também é mais um personagem importante na história. Léo e Flora são pais de Davi (André Luiz Frambach). Enquanto viveram juntos, Léo quase não parava em casa, não dando muita atenção à mulher e ao filho. Depois da separação, acabou se afastando ainda mais de Davi, que o vê como um estranho. Com a aproximação da morte, Léo se arrepende de ter sido um pai ausente e tenta reconquistar o amor de Davi. Aos poucos, o menino vai dando abertura a Léo. Davi fica fascinado com os truques de mágica de seu pai, que faz questão de ensiná-los ao menino. No início da história, Flora se irrita com a aproximação de Léo, pois sabe que o filho sofrerá com a perda do pai. No entanto, acaba sendo mais tolerante ao perceber que está sendo egoísta em evitar esse contato.
- Outros personagens importantes da história são Iraci e Alberto (Juca de Oliveira). Alberto é casado com Teresa, pai de Lena, e tem um caso com Iraci há muitos anos. Casou-se com a mulher porque ela engravidou, mas nunca a amou de verdade. Teresa, por sua vez, não esconde a amargura de viver ao lado de um homem que nunca demonstrou nenhum afeto por ela. Há muitos anos, eles vivem como se não fossem marido e mulher e Alberto nunca deixou de sair para dançar e se divertir todas as noites ao lado da amante. Alberto conta com o carinho da filha, Lena, que não tem uma boa relação com a mãe. Teresa condena Lena pelo fim do casamento com Guto e despreza Ivan.
- A trama tem uma reviravolta quando Leo decide fingir a própria morte. Ele simula um acidente de carro e seu corpo não é encontrado, deixando um clima de mistério no ar. A intenção dele é novamente unir os amigos. Escondido, Léo começa a tomar atitudes para ajudá-los a resolver seus problemas e aproximá-los. Aos poucos, eles começam a desconfiar que Léo está vivo, até o dia que ele finalmente resolve aparecer.
- No decorrer da história, acompanhamos os dramas pessoais de cada personagem central. Lena não aceita voltar com Ivan se ele não se separar da mulher e ele passa a viver em conflito com seus sentimentos. Além disso, Lena faz de tudo para recuperar o amor da filha. Benny decide ajudar Bia a encontrar o homem que a torturou, mesmo com a resistência dela. Pedro consegue sair do luto pela ex-mulher, se apaixona por Lúcia, e começa a escrever um novo romance. Lúcia, por sua vez, tem uma grande decepção com Rui ao descobrir que o marido tem uma filha com outra mulher. Rui não sabia da existência da menina, fruto de uma noite com a médica Heloísa. Ao saber que um dia foi traída, Lúcia entra em crise e perde suas referências, afastando-se de Rui. Raquel também se desespera ao descobrir a traição de Pingo. Graças ao apoio de Léo, ela decide mudar inteiramente de vida. Deixa os filhos mais novos na casa de Lorena e parte sem rumo. Acaba conhecendo a banda de rock Arquivo Geral, torna-se produtora deles e se apaixona pelo vocalista Fausto (André Frateschi). Enquanto isso, Pingo e Lorena começam a se desentender, pois ela não suporta conviver com os filhos dele. Outra história de amor mal resolvida é a de Tito e Vânia. Tito não consegue esquecer a ex-mulher. Ao longo da trama Vânia se separa de Fernando (Tatu Gabus) e Tito tem esperança de se reconciliar com ela, mas Vânia não sente mais nada além de carinho por ele. Tito acaba se aproximando de Karina, com quem termina a história.
- Paralelamente, Léo resiste a procurar tratamento para sua doença e seu estado piora a cada dia. Para ele, o melhor remédio é estar ao lado das pessoas que ama. No penúltimo capítulo da trama Léo morre e todos se reúnem para se despedir do amigo. Benny faz um discurso emocionado em homenagem a Léo.
- Os momentos vividos pelos amigos na década de 70 aparecem em três filmes feitos pelo próprio grupo na câmera Super 8 de Léo. Alguns acontecimentos históricos, como a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, também são mostrados na minissérie através de reportagens verdadeiras da época, exibidas nos televisores dos personagens, ou através do diálogos entre eles. Os acontecimentos históricos serviam como pano de fundo para a história do grupo de amigos.

Produção:
- A equipe de produção recriou a atmosfera do ano de 1989 nos cenários, objetos, figurinos e adereços de cena e dos personagens.
- A maior parte das cenas externas foi gravada em São Paulo. A equipe de cenografia realizou um trabalho de pesquisa sobre a arquitetura urbana da cidade naquela época e não deixou escapar detalhes como faixas na rua, sinais, orelhões e fachadas de estabelecimentos. Em 1989, por exemplo, os orelhões eram da cor laranja.
- Os ambientes recriados em cenário tinham como uma de suas principais características a boca de cena mais fechada, ou seja, a parte anterior do cenário, onde fica a equipe técnica, era mais restrita. Para criar espaços mais aconchegantes, os módulos dos cenários eram montados em diagonal, com poucos ângulos retos.
- O trabalho de caracterização se preocupou em reforçar o perfil psicológico dos personagens da série. Por não serem vaidosos ao extremo, nem se preocuparem com os lançamentos da moda, a maquiagem dos atores era o mais natural possível, nada em excesso. A exceção ficou por conta das seqüências dos shows do transexual Cíntia.
- Apesar da década de 1980 ter sido marcada pelo visual colorido e exagerado, os personagens não se enquadravam nessa estética. Eram intelectuais e se vestiam de forma mais clássica. Assim, cores vibrantes, formas geométricas e vestidos justos ficaram restritos ao figurino dos adolescentes e de Karina, uma ex-modelo com menos de 30 anos. A figurinista investiu nos modelos de jeans. A calça de cintura alta estava presente no armário da maioria dos personagens. A equipe de figurinistas conseguiu 80% das roupas usadas na minissérie em brechós.
- A abertura de Queridos Amigos mostrava trabalhos do artista plástico Elifas Andreato.
- Para o lançamento da minissérie, foi realizada uma exposição no Memorial da América Latina, em São Paulo, com obras de artistas das décadas de 1970 e 1980, em homenagem à geração retratada na história. A exposição ficou em cartaz durante um mês e apresentou 41 obras de 19 artistas plásticos, como Siron Franco, Rubens Gerchman, Elifas Andreato, Antônio Henrique Amaral e Ana Durões. A curadoria da exposição ficou sob responsabilidade de Denise Mattar.

Curiosidades:
- O livro Aos Meus Amigos foi escrito por Maria Adelaide Amaral em poucos meses, quando a autora estava abalada pela morte de um grande amigo, o jornalista Décio Bar. Após muitos trabalhos baseados em livros e fatos históricos, como A Muralha (2000), Os Maias (2001) e JK (2006), a autora assinou uma obra inteiramente sua.
- Foi Dan Stulbach quem sugeriu a Maria Adelaide Amaral que adaptasse seu livro para a televisão. Antes de apresentar a sinopse de Queridos Amigos, a autora escreveu uma minissérie sobre Maurício de Nassau. A história começou a ser pré-produzida pela TV Globo, mas o projeto foi cancelado devido ao alto orçamento. Dan Stulbach havia sido escalado para viver o protagonista, Nassau. Durante uma conversa com a Maria Adelaide sobre o adiamento do projeto, Dan Stulbach sugeriu que ela, então, adaptasse seu livro para uma nova minissérie.
- O capítulo de estréia de Queridos Amigos foi exibido numa segunda-feira e teve uma hora de duração. Os capítulos seguintes iam ao ar depois do Big Brother Brasil 8. Com o término do reality show, os dois últimos capítulos foram exibidos mais cedo. Entraram no ar às 22h.
- Guilherme Weber ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor ator em 2008.

Trilha sonora:
- A trilha sonora de Queridos Amigos não se preocupou em reunir sucessos do ano de 1989, data em que a história era narrada. As músicas selecionadas iam do final dos anos de 1970 até 1989 e tinham relação com a história dos personagens. Léo, por exemplo, aparecia em cena ao som de Bob Dylan, Nina Simone e Billie Holiday, enquanto as sequências de Benny eram pontuadas por canções de Jimi Hendrix e Sex Pistols. Já nas cenas do casal Raquel e Pingo, amantes de MPB, não faltavam canções dos Doces Bárbaros e de Chico Buarque. Musicas de Ivan Lins, Blitz, Paralamas do Sucesso, Elis Regina, Steppenwolf, Janis Joplin, entre outros, também integraram a seleção musical da minissérie.
- A música de abertura era Nada Será Como Antes, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, na voz de Milton Nascimento.
- Por ser uma minissérie de apenas 25 capítulos, a trilha sonora não foi lançada em CD.

Fonte: Memória Globo

2 comentários:

Janaina Sempre Maria Rita disse...

Nossa esta minisserie foi maravilhosa até hj sinto latente todos os sentimentos q tive ao ver-lá nasci bem depois desta data, mais algo muito extraordinario mecheu comigo nesta minisserie, chorei por diversas vezes em varios capitulos ri tbm vibrei quando Raquel saiu daquela vida mediocre abandonou o marido safado e seus filhos sangue-sugas ! É lastimavel q ñ lançaram o CD da trilha Sonora se fosse qq porcaria de Rebolar Bundinha e tal com certeza nem q fosse de 1 capitulo lançariam. Este é o problema da nossa TV brasileira programas bons, musicas boas eles passam bem tarde e ñ disponibilizam a todos, os jovens tem sede e fome de cultura! ACORDA BRASIL

Vitor Ferreira disse...

excelente adorei :)